Concerto será dia 6 de julho, no Theatro Municipal, e terá o pianista francês Wilhem Latchoumia como solista convidado
A França será o país celebrado no quarto concerto da Série Mundo, que a Orquestra Sinfônica Brasileira levará ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dia 6 de julho, às 20h. Sob a batuta do maestro Roberto Tibiriçá, a orquestra dividirá o palco com o pianista francês Wilhem Latchoumia. No programa estão obras de Villa-Lobos e Ravel. A OSB conta com a Lei Rouanet e tem a NTS como mantenedora, Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras e Eletrobras como copatrocinadora.
A Série Mundo tem como objetivo de apresentar riquezas musicais de diferentes países, assim como abrir espaço para obras de compositores brasileiros ou internacionais que foram influenciados ou se inspiraram na música dessas nações. A França estará em evidência no quarto concerto do ciclo que já homenageou Áustria, México e Alemanha.
Abrindo o programa do dia 6/7, Heitor Villa-Lobos com as Bachianas Brasileira nº 2. Na sequência, o pianista francês Wilhem Latchoumia interpretará o solo Impressões Seresteiras, também de Villa. Depois do intervalo, Ravel toma conta do programa, com seu Pavane Pour Une Infante Défunte, seguido pelo célebre Concerto em Sol Maior, com Latchoumia como solista.
Será a primeira vez que Wilhem Latchoumia se apresentará no Brasil. No entanto, sua relação com a música de Villa-Lobos e de outros compositores brasileiros é antiga. “Descobri sua música em uma gravação na qual ele rege a ORTF (Orquestra da Rádio e Televisão Francesas) e há 20 anos toquei uma peça de sua autoria pela primeira vez. Desde então, adotei sua música em meu repertório” – revela. Em 2008 o pianista gravou seu primeiro CD, que, além de Villa, incluía peças de outros compositores sulamericanos, como Camargo Guanieri, Alberto Ginastera e Carlos Gustavino.
O concerto “Uma celebração Brasil – França”, da Série Mundo, conta com a parceria do Instituto Francês do Brasil no Rio de Janeiro.
SOBRE A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 78 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Nas últimas sete décadas, a OSB revelou nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, e esteve à frente, maestros e compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos, Eleazar de Carvalho, Claudio Santoro, Francisco Mignone e Camargo Guarnieri. Também faz parte de sua história a colaboração de alguns dos maiores artistas do cenário internacional como Leonard Bernstein, Arthur Rubinstein, Mstislav Rostropovich, Igor Stravinsky, Claudio Arrau, Zubin Mehta, Lorin Maazel e Kurt Masur, entre muitos outros.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Rouanet, tem a NTS – Nova Transportadora do Sudeste como mantenedora e a Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras e Eletrobras como copatrocinadora, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.
SOBRE ROBERTO TIBIRIÇÁ:
Nascido em São Paulo, Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem teve a oportunidade de trabalhar durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas.
Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do SODRE, Montevidéu (Uruguai).
No Rio de Janeiro foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu neste Estado o Prêmio “Estácio de Sá”, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Participou do Festival Martha Argerich, em Buenos Aires, por duas vezes, a convite da própria artista, em 2001 e 2004. Já há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos, Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar.
Recebeu em 2010 e 2011 o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico (por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli). Recebeu ainda em 2011 a Ordem do Ipiranga (a mais alta honraria do Estado de São Paulo), a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (outorgada pelo Governo de Minas Gerais) e o Prêmio APCA (Associação dos Críticos Musicais de São Paulo) como Melhor Regente (por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis e com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais). Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música e em 11 de maio de 2018 tomou posse como Membro Honorário da Academia Nacional de Música, RJ.
SOBRE WILHEM LATCHOUMIA:
Latchoumia estudou no Conservatório Nacional de Música e Dança de Lyon, onde recebeu o primeiro Prêmio com aplausos unânimes do júri. Completou seu treinamento com Géry Moutier. Depois, estudou com Claude Helffer e teve masterclasses com Yvonne Loriod-Messiaen e Pierre-Laurent Aimard. É bacharel em musicologia e recebeu vários prêmios, incluindo o da Fundação Hewlett-Packard, o 12º Concurso Internacional de Piano Montsalvatge, o Primeiro Prêmio com Distinção Especial Blanche Selva, além de outros cinco prêmios no Concurso Internacional de Piano de Orléans.
O pianista francês abraça tanto a nova música quanto o repertório clássico com o mesmo sucesso e carisma. A maneira como ele cria programas originais é, portanto, vista por muitos como sua assinatura. Enquanto isso, ele tem esse forte e jubiloso vínculo com o público.
Como solista, se apresentou com a Orquestra Filarmônica da Rádio França (Pascal Rophé, Joshua dos Santos), Orquestra Nacional de Lille (Paul Polivnik, Benjamin Shwartz, Yann Robin), Orquestra Nacional dos Países do Loire (Grieg’s concerto, 2017) e com a Orquestra Nacional de Lyon (Peter Rundel) no concerto para piano de Unsuk Chin – que ele havia estreado na França com a Orquestra Nacional de Lille (Jean Deroyer). Na próxima primavera, Latchoumia fará sua estreia no Wittener Tage für Neue Kammermusik (concurso para nova música de câmara).
PROGRAMA:
Heitor Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras nº 2
- Prelúdio: O Canto do Capadócio
- Ária: O Canto da Nossa Terra
III. Dança: Lembrança do Sertão
- Toccata: O Trenzinho do Caipira
Villa-Lobos – Impressões Seresteiras (piano solo)
Intervalo
Maurice Ravel – Pavane Pour Une Infante Défunte
Maurice Ravel – Concerto em Sol Maior (Wilhem Latchoumia, piano)
- Allegramente
- Adagio Assai
III. Presto
SERVIÇO:
Orquestra Sinfônica Brasileira (Série Mundo – França)
Roberto Tibiriçá, regência
Wilhem Latchoumia, piano
Dia 06 de junho de 2019 (sábado), às 20h
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, s/nº – Cinelândia/Centro – Rio de Janeiro
Ingressos:
Frisa/Camarote: R$100,00 (R$50 meia)
Plateia: R$100,00 (R$50 meia)
Balcão Nobre: R$100,00 (R$50 meia)
Balcão Superior: R$50,00 (R$25 meia)
Balcão Superior Lateral: R$40,00 (R$20 meia)
Galeria Central: R$30,00 (R$15 meia)
Galeria Lateral: R$20,00 (R$10 meia)
(à venda na bilheteria do Municipal e no site Ingresso Rápido)