Mãe: O maravilhoso ser especial – Uma homenagem ao seu dia.
No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo. Osho
Não nascemos sabendo ser mãe. Com manual e folha para montagem das peças. Para algumas ser mãe é uma construção, um processo, que mesmo após a vinda do filho precisa de ajustes e estudos; para outras flui naturalmente, como um programa que foi implantado. Ela é mãe em tempo integral e nutre este olhar a quase todo relacionamento em que constrói.
“Ter um filho é considerado em cada civilização de um modo diferente; ser mãe pode ser visto como uma experiência perigosa, dolorosa, interessante, satisfatória ou importante, numa determinada mulher, numa determinada civilização. A forma de a vivenciar associa-se quer às suas características individuais quer à atmosfera cultural que a circunda.” Apesar dos desafios, dificuldades e preocupações, a maternidade, independente da cultura é transformadora.
Agora, “Não quero lhe falar meu grande amor, das coisas que aprendi nos livros, quero lhe contar como eu vivi e tudo que aconteceu comigo… Viver é melhor que sonhar”, conforme este trecho da música de Elis Regina, meu desejo nestas pequenas linhas, não é falar sobre teorias sociais, filosóficas ou psicológicas sobre maternidade e a influência na formação da vida do indivíduo, não é falar sobre as dificuldades vividas na maternagem ou no relacionamento com os filhos, não é divagar sobre as más ou boas mães… mas sim homenagear “a pessoa mãe”, alguém que gera e alguém que não pode gerar, mas que é igualmente mãe. Quero junto com você caro leitor, ajuda-lo a trazer a memória esta mulher, este ser único e assim; tecer comentários e elogios a este “Ser mãe”, a este arquétipo Mãe. A esta mulher que gera no corpo e gera na alma o entendimento e a resiliência de amar, cuidar, auxiliar e construir um outro ser.
Mãe é um ser especial, a maternidade torna as mulheres seres especiais. Seres que entendem o que é abrir mão de desejos em prol do outro. Que encontram forças e coragem em proporções que nem imaginavam que tinham, que se entristecem e perdoam com a velocidade de um raio. Que ouvem e identificam o chamado de seu filho em qualquer ambiente, por mais barulhento que esteja.
Mãe é um ser divino, mãe é uma persona insubstituível. Mãe é esta pessoa que se importa em ajudar o outro; a ser melhor do que ele mesmo acredita que seja, que se preocupa em nutrir, em curar feridas, em acalentar, em cuidar.
Minha mãe foi a mulher mais bela que jamais conheci. Todo o que sou, lho devo a minha mãe. Atribuo todos meus sucessos nesta vida ao ensino moral, intelectual e física que recebi dela.
O alerta e a homenagem que faço hoje é que independente da mãe que você tenha, independente se você teve mãe, mas teve alguém que exerceu este papel; ou das memórias afetivas que você traz desta relação, que você repense seus comportamentos e atitudes em relação a este “ser mãe”. Que você se permita viver o melhor que pode desta relação e que a homenageie neste dia estipulado para homegeá-la, mas que a honre em todos os demais dias do ano. Porque sendo Mãe de barriga ou mãe de vida, mãe desde sempre ou escolhida… Os tipos mudam, mas o amor não.