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Mãe solteira, Alyne Lary foi capa de revista masculina e conta como venceu a depressão e o preconceito

Alyne Lary é modelo e foi capa da revista Sexy do mês passado, mas por trás das suas generosas curvas e da beleza, existe a história de uma mulher batalhadora que precisou vencer o preconceito e a depressão
A modelo Alyne Lary tem 29 anos e acumula uma legião de fãs nas redes sociais, que a todo tempo, a cada foto postada, elogiam sua beleza e suas curvas, o que tem atraído diversas marcas e parcerias pelo . Por trás do sucesso como modelo e de chegar a estampar a capa de uma famosa revista masculina, existe a história de uma mãe solteira, que venceu a depressão, o preconceito e hoje é um sex symbol, referencial de beleza, auto estima e empoderamento.
Alyne é nascida e criada na cidade de Chapecó, em Santa Catarina, mas precisou mudar-se para Balneário Camboriú devido à situação econômica do país: “Eu fui bancária por 10 anos, mas há dois anos atrás, quando a economia do Brasil estava no pior momento da crise, e também devido a muita pressão no ambiente de trabalho, resolvi voltar para a profissão que sempre amei, que é a de modelo. Saí do banco e vim para Camboriú, e comecei a investir meu tempo na rede social, com fotos e vídeos no Instagram. Assim, acumulei muitos seguidores e surgiu o convite para a Revista Sexy”, revela.
No passado, a modelo já foi campeã de concursos de beleza na região sul, e por isso decidiu voltar a investir na carreira de modelo. No entanto, Alyne relata que foi vítima de preconceito por essa escolha: “Após minha separação, e o fim de um casamento que durou 7 anos, tive depressão e voltar a modelar me ajudou a dar a volta por cima. Superar os meus medos e angústias foi mais um motivador para vir para Balneário Camboriú e retomar a carreira. Fui muito criticada, tanto por ser uma mulher separada e consequentemente mãe solteira, como por ter decidido abraçar a profissão de modelo”.
Alyne mudou-se com seus dois filhos em busca de uma nova vida e conta como conseguiu vencer a depressão: “meus filhos foram minha motivação, e por eles aprendi a lidar com o preconceito de cabeça erguida. Não tive apoio de ninguém. Corri atrás, me formei em gestão, paguei sozinha pelos meus estudos na faculdade, segui a carreira de bancária, mas hoje trabalho somente como modelo, e me sinto realizada”.